terça-feira, 5 de agosto de 2008

Hidrografia da China


Hidrografia chinesa


Na China, mais de l.500 rios têm bacias superiores a 1.000 km2. O caudal total do país é superior a 2.700.000 milhões de metros cúbicos, equivalente a 5,8% do total mundial. Como a maioria dos rios nasce no Planalto do Qinghai-Tibete, a diferença de altura das águas é muito grande e por isso os recursos hidrográficos do país são muito abundantes, atingindo suas reservas a 680 milhões de KW, as maiores do mundo.Os rios da China se classificam em dois grupos: os exorréicos, que desembocam nos oceanos Pacífico e Índico e no Mar Glacial Ártico. As bacias deste grupo representam 64% da superfície terrestre do país. Os rios Changjiang (Yangtzé, Huanghe (Amarelo), Heilongjiang, Zhujiang, Liaohe, Haihe e Huaihe correm para o leste para entrar no Pacífico, o Rio Yarlung Zangbo do Tibete, corre para o leste para sair da China e desembocar no Oceano Índico. A garganta Yarlung Zangbo - a maior do mundo - com 504,6 km de largura e 6.009 m de profundidade, o Rio Ertix, da Província de Xinjiang, corre para o norte para sair do país e dirigir-se para o Mar Glacial Ártico. O outro grupo, de rios interiores ou endorréicos, deságua em lagos ou desaparecem nos desertos e depósitos de sal. As bacias destes rios interiores ocupam 36% da superfície terrestre do país. O Tarim, no sul de Xinjiang, é o mais extenso dos rios interiores do país, com 2.179 km.

Hidrografia da Alemanha


Hidrografia Alemã


À exceção do Danúbio, que flui de oeste para leste até desembocar no mar Negro, os demais grandes rios da Alemanha correm de sul para norte. Todos eles são caudalosos e regulares e constituem importantes vias de comunicação fluvial, cujo tráfego é incrementado pela densa rede de canais que os une.No extremo setentrional do país, em Schleswig-Holstein, a porção alemã da península da Jutlândia apresenta riqueza hidrográfica inferior à da parte dinamarquesa. O canal do imperador Guilherme ou de Kiel, no entanto, supre a carência de cursos fluviais e serve de ligação entre as costas do mar do Norte, nas proximidades da desembocadura do Elba e o litoral báltico. O Elba, o Weser, o Ems e o Reno deságuam no mar do Norte, o Elba, procedente da Boêmia, na República Tcheca, liga as cidades de Dresden, Magdeburgo e Hamburgo. O Weser nasce na floresta da Turíngia e o Ems na de Teutoburgo, ambos apresentam coloração escura, decorrente da existência de turfeiras em suas cabeceiras, e correm lentamente até as desembocaduras. O canal de Mitteland, na Baixa Saxônia, constitui a principal artéria fluvial da região, sulcada por muitos canais que formam uma rede de comunicação entre o Ems, o Weser, o Aller (afluente do anterior), o Elba e o Oder.O Reno nasce no maciço de São Gotardo, nos Alpes suíços, atravessa o lago Constança, faz a fronteira da Alemanha com a Suíça na direção leste-oeste e com a França de sul para norte; em seguida penetra em território alemão, passando por Espira (Speyer), Mannheim, Mogúncia (Mainz), Bonn, Colônia (Köln) e Düsseldorf, para finalmente desembocar no litoral holandês do mar do Norte. Por conseguinte, liga quatro nações - Suíça, França, Alemanha e Países Baixos , permitindo a navegação até Basiléia, na Suíça. Além disso, a criação de um amplo sistema de canais possibilitou o acesso a partir do Reno a outros grandes cursos fluviais, como o Elba, o Danúbio, o Ródano e o Marne. Em torno do Reno e de seus importantes afluentes (Neckar, Meno, Sarre, Mosela, Lahn e Ruhr) desenvolveram-se grandes centros urbanos, núcleos industriais, zonas agrícolas e minas.O Danúbio, que se origina da confluência de dois pequenos rios procedentes da floresta Negra, o Brigach e o Breg, percorre os planaltos subalpinos de oeste para leste, pondo em comunicação a Alemanha com a Áustria e a Hungria com a Romênia, mas sua importância comercial é inferior à do Reno. Ao longo de seu curso alemão recebe as águas do Altmühl e do Naab, pela vertente setentrional, e as do Iller (em Ulm, a partir de onde o Danúbio se torna navegável), do Lech, do Isar e do Inn pelo lado sul, a partir das vertentes alpinas. O Oder determina a fronteira com a Polônia, país em que fica sua foz, e seu principal afluente em território alemão é o Neisse. A ação dos fenômenos glaciais sobre a planície setentrional determinou a formação de numerosos lagos, como o Müritz, o Mecklenburgen e o Schwerin, e de pequenos cursos fluviais.



Vegetação da China

Vegetação chinesa

China oferece uma grande variedade de solos que correspondem-se aproximadamente com as regiões geográficas. Ao norte da China encontramos na Bacia do Tarim o cinzento desértico, os pardos e férteis loes da planície, o castanho terreno florestal da Manchuria e as produtivas terras aluviais da Grande Planície do norte. Na China Central a Bacia Vermelha caracteriza-se por um fértil solo florestal cinzento-castanho, e a planície e delta do Yangtsé pelos seus terrenos aluviais. Na China meridional o solo é vermelho com abundantes materiais lateríticos. No Tíbet destacam os terrenos pedregosos, semelhantes aos montanhosos da tundra.
Dado o fato da China ser um enorme país, que abarca os mais variados climas, não é surpreendente que exista uma grande variedade de espécies vegetais e animais. Parece que a vegetação natural da China estava formada por bosques mistos discontínuos de caducas e coníferas próprios de zonas temperadas; mas devido ao cultivo intensivo, esta vegetação desapareceu há muitos séculos. Desgraçadamente o impacto humano chega a ser considerável, por isso a riqueza natural é rara ou está em perigo de extinção. O governo tem estabelecido mais de 300 reservas naturais, protegendo por volta de 1, 8 % do território. O maior problema é a destruição do habitat causado pela agricultura intensiva, a urbanização e a produção industrial.
A flora tem "progredido" bem, apesar da pressão de mais de 1.000 milhões de pessoas, mas a desflorestamento, o pastoreio e os cultivos intensivos têm feito grandes estragos.
A última grande extensão florestal chinesa está na região sub ártica do nordeste, perto da fronteira russa. Pela sua diversidade de vegetação, a zona em redor de Xishuangbanna, no sul tropical, é a mais rica do país. Esta região também procura habitat para manadas de elefantes selvagens; porém, tanto os seres vivos como a floresta tropical estão sob a pressão da agricultura, da tala e da queimada.
Talvez a planta cultivada mais bela seja o bambu. Há muitas variedades e é cultivado no sudeste, para ser utilizado como material de construção e alimento. Outras plantas úteis incluem ervas, entre elas o gínseng, horquilha dourada, angélica e fritilaria. Uma das árvores mais raras é o abeto branco de Cathay na província de Guangxi.

Vegetação da Alemanha

Vegetação Alemã
As florestas são importantes para todos os seres, por isso nesta lição mostraremos as formações vegetais em todo mundo e no Brasil, bem como a biosfera e os problemas de não se cuidar do meio em que vivemos.

O solo e um clima de um lugar, são responsáveis pelo tipo de vegetação que ocorre. Os elementos climáticos são determinantes para o tipo de vegetação em uma certa área.

O clima pode definir a sua fisionomia, e a vegetação de acordo com a sua forma pode ser classificada em:

- Xerófilas: plantas que são adaptadas a aridez, como os cactos.
- Tropófilas: são adaptadas a uma rotação seca, e outra úmida.
- Higróficas: plantas adaptáveis a muita umidade.
- Aciculifoliadas: tem folhas em forma de agulhas, como os pinheiros.
- Latifoliadas: são de regiões úmidas, com folhas largas. Permitindo intensa transpiração.
- Caducifólias: elas perdem as folhas em épocas frias ou secas do ano.

Formações vegetais

No planeta há diversas formações vegetais, tanto quanto a diversidade climática. E a situação geográfica também influencia na classificação que mostraremos a seguir.

Relevo da China

Relevo Chinês
China é também um país de grandes montanhas, zonas montanhosas, planícies e colinas ocupam o 65% da superfície continental. Segundo a alinhação podemos distinguir cinco sistemas de montanhas. A cordilheira de Kunlun, ao norte do Himalaya, separa a alta planície de Qinghai-Tibete do deserto de Taklamakan, três dos seus cumes superam os 7.000 metros: Muztag, Muztagata e Kongur; a cordilheira Tianshan, mais ao norte com as seus cumes nevados; a cordilheira Xingan, no noroeste da China; e por último a cordilheira Hengduam e Qilian. As montanhas atingem especial altitude no setor ocidental para descender progressivamente para a costa. Há montanhas de singular beleza como é a Montanha Huangshan, a única zona de paisagem exclusivamente montanhosa que encontra-se no sul da província de Anhui. Trata-se de uma montanha conhecida pelos seus singulares pinhos e pedras estranhas. Tem mais de setenta afiados picos que estão permanentemente cobertos por nuvens e nevoeiro. Os aspectos sobressalientes são os pinhos, as rochas, as nuvens e as fontes termais.

Relevo da Alemanha


Relevo Alemão




O relevo alemão divide-se basicamente em amplas planícies no norte e montanhas do centro ao sul do país. O Zugspitze é o ponto mais alto, com 2962 metros acima do nível do mar, na fronteira alpina com a Áustria.
A Alemanha possui paisagens variadas: de praias a picos nevados o ano inteiro. Difícil é encontrar alguma extensão de terra não explorada economicamente, seja com agricultura, silvicultura, pecuária ou turismo.







Campos, litoral e ilhas no norte




Planícies e colinas marcam o norte. Raros locais ultrapassam os 200 metros de altitude. A vegetação de campo predomina, mas há também pântanos e charnecas.
No litoral, a terra recorta-se em diferentes paisagens. A costa noroeste, no Mar do Norte, caracteriza-se pelo típico mar de baixios (Wattenmeer). Na maré baixa, a água recua quilômetros e pode-se ir a pé pela lama do fundo marinho às ilhas das Frísias Oriental e do Norte. A sedimentação vem trazida pelos rios Elba, Weser e Ems, entre outros, que desembocam nesta parte do litoral, e fica retida entre a costa e as ilhas.
A principal delas é Sylt, já na fronteira com a Dinamarca. Mas se a natureza separou o continente deste pedaço de terra com o Wattenmeer, o homem uniu-os através de um dique, sobre o qual percorre uma linha ferroviária.







Maciço central




Da região industrial do Ruhr, de Hanôver, Leipzig e Dresden para o sul, o relevo alemão torna-se montanhoso. Serras e planaltos, cortados por inúmeros rios e recôncavos, dominam até as fronteiras com Bélgica, Luxemburgo, França, Suíça, Áustria e República Tcheca. O maciço Mittelgebirge estende-se de leste a oeste pelo centro da Alemanha. Conforme a região e seus altos e baixos, estas montanhas centrais foram batizadas com diferentes nomes.




Variação no sul
Mais alto ainda é o cume da Floresta Negra. A serra que acompanha à direita a planície do Vale do Reno no sudoeste alemão tem nos 1493 metros do Feldberg seu ponto mais elevado. Com numerosos bosques e campos, a Floresta Negra é um dos principais destinos turísticos do país.









Clima da China

Clima Chinês

O clima na China em geral é o clima de monção continental, com grandes amplitudes térmicas.
No norte e interior, o clima é continental, Junto à Mongólia o clima é mesmo desértico. No sudeste e no sul o clima é tropical húmido do tipo monção. As temperaturas variam entre 0 °C e 22 °C, em Janeiro, e entre 23 °C e 37 °C, em Julho.
Nas bacias montanhosas e planaltos do interior os verões são quentes, os invernos frios e a chuva escassa. No Norte prevalecem condições desérticas e semidesérticas. A maior parte da população vive no Leste, especialmente nas planícies do Huang He (rio Amarelo) e do Chang Jiang (o Iansequião), com os seus férteis solos de aluvião. A norte do Huang He a quantidade de chuva é limitada e as colheitas principais são o trigo, o milho e o algodão. Mais para sul, uma maior pluviosidade e a irrigação permitem que o arroz cresça em abundância, tal como o chá, a cana-de-açucar e os legumes.
A intensa pressão populacional e a escassez da terra levaram ao desenvolvimento da agricultura em socalcos, com o cultivo do arroz nas encostas das colinas. As povoações ocupam áreas estreitas e apertadas para poupar terra valiosa.
O inverno começa em setembro e acaba em abril. O vento frio chega da Sibéria e do Planalto Mongol ao norte da China. De norte a sul, a temperatura no inverno é muito diferente.
De abril a setembro é o verão. O verão é quente e chuvoso, com pouca diferença de temperatura entre o norte e o sul.
Baseando-se na temperatura, pode-se dividir o território chinês em seis zonas: faixa equatorial, zona tropical, zona subtropical, zona quente temperada, zona temperada e zona fria temperada.
Baseando na umidade, a China contém quatro regiões: úmida, meio úmida, meio seca e seca, as quais ocupam 32%, 15%, 22% e 31% do território chinês.